sábado, 18 de junho de 2011

Ninguém pode brilhar mais que ele.

O Flamengo é um clube de massa, popular. De vez em quando o tom popular da torcida invade até as salas da diretoria. Isso era antigamente. A nova direção se enquadrou naquilo que um dirigente paulista disse certa vez : " Futebol é business". Só que o populesco, o popular, os ideais da massa nem sempre estão errados. Podem ser carregados de emoção mas não carregados de burrice. Eu disse ÁS VEZES.
Luxemburgo, não o país, foi um técnico de ponta durante um longo periodo de um tempo para cá tem acumulado campeonatos estaduais. Até ai não teria problema, afinal de contas quantos técnicos nos não conhecemos assim, não é mesmo ? O que irrita é a marra. E se tem duas coisas que não podem andar juntas de mão dadas é : Marra e Burrice. E nisso dai ele tem se tornado um exímio perito.
Fora o fato no qual eu quero me concentrar. O fato de Vanderlei querer brilhar mais que tudo e que todos. No Flamengo, o posto de líder é algo muito simbólico e quando chegou na Gávea o técnico tratou logo de afastar alguns jogadores. Entre eles, Toró. Toró era um jogador que estava acostumado ao ambiente do Flamengo e teve inúmeras conquistas pelo clube rubro negro. Sua qualidade técnica obviamente é contestável, mas a disposição dentro de campo e a doação do pequenino volante era de dar gosto. Luxemburgo o afastou, preferindo ficar com Fernando. Após, tivemos o episódio do Pet. Afastado de maneira contundente e sem explicação. Um ídolo encostado. Ronaldo Angelim tem que ver do banco as pataquadas da dupla de zaga composta por dois jogadores de moicano. Juan, foi dispensado. Não estou contestando a titularidade dos mesmo, só penso no real motivo do afastamento ou da negociação de jogadores com uma história dentro do clube, ganhando titulos e se doando. Ou até mesmo, porque não, lutando contra a possibilidade de queda dentro do campeonato brasileiro. Luxemburgo quando os afastou, colocava para fora ali um ciclo e um elenco vitorioso do Flamengo e fazendo opções por jogadores de qualidade duvidosas, tal qual Egidio, Fernando e outros.
Por fim, mas não menos importante. A negativa em cima do Adriano, assunto este que já cansei de falar. Agora a do Love, que mesmo sendo 50% menos talentoso que o Adriano, era a aposta do Flamengo. Vemos pipocar diariamente noticias das noitadas intermináveis de Ronaldinho Gaucho. Prova-se que, o importante não é a dedicação é apenas chegar na hora e bater o ponto.
Gostaria de saber onde que estão os moralistas de plantão que apoiaram Luxemburgo quando ele vetou a chegada do Adriano? Estes mesmos moralistas deveriam estar cobrando uma postura do técnico contra o Futebol desgastado e para as olheiras do Gaucho.
A conclusão que se chega é que mesmo com o passar dos anos e com os titulos escoando pelo ralo e ficando guardado apenas na memoria dele. Luxemburgo continua com a mesma mania. Onde ele esta a estrela é ele e ponto.

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