Pro Santos, com sabor de vitória.
Mais de 60 mil torcedores lotavam o Centenário e a torcida Aurinegra não parava de cantar um minuto sequer no primeiro jogo da final da Libertadores.
No começo do jogo, a bola corria o triplo, os jogadores escorregavam e não parecia uma boa partida. Muricy havia dito que seu time iria para cima do adversário, mas o que todos viram foi um time recuado e cauteloso. Já o Peñarol, ia para cima e chegava a assustar mais que o adversário, mas não chegava a mudar estilo do jogo que não era à nível de final de Libertadores.
O Santos terminou o primeiro tempo tomando sufoco, deu sorte na maioria dos lances, mas o goleiro Rafael estava atento.
O árbitro Carlos Amarilla-PAR, o mesmo que apitou o amistoso Brasil x Holanda, causava estresse e raiva na torcida e nos jogadores santistas, pois dava a entender que estava favorecendo o time da casa. Neymar pouco notado no primeiro tempo só teve um lance de curiosidade que não teve nada a ver com gol e sim o cartão amarelo por simulação. O menino estava sendo caçado em campo, pois o jogadores uruguaios o agrediam sem a mínima razão.
Neymar sendo marcado por um jogador do Peñarol. (Foto: EFE)
No segundo tempo, o Santos já abriu mais o jogo e Zé Love melhorou muito e conseguiu fazer o lance mais chamativo do Santos. Após uma bela jogada de Alex Sandro pela esquerda, o lateral cruza na cabeça de Zé Love que tira o goleiro, mas tira a bola do gol também.
O 0 x 0 para o time brasileiro saiu com sabor de vitória, por que aos 37 minutos do segundo tempo o bandeirinha Rodney Aquino-PAR anulou a 'Explosão da América'. Sim, pois Alonso faria o 1 x 0, mas o bandeirinha anulou corretamente o gol.
Na final da Libertadores não há critério de desempate por gol fora de casa, mas agora não importa mais nada, só a vitória na quarta-feira que vem no Pacaembu.
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